Parece loucura, mas não é. O aeroporto do Piauí passa por reforma milionária mas não recebe voos. Já em Belém, quando chover a pista principal não pode ser usada. Obras em Salvador são interrompidas e lá no Ceará as obras não terminam até a Copa.
No Ceará
O aeroporto de Fortaleza não ficará pronto até a copa e vai contar com um terminal provisório. O ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, reconheceu nesta segunda-feira (20) que o Aeroporto de Fortaleza não estará pronto até a Copa do Mundo, em junho deste ano. Até o evento, segundo o presidente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), Gustavo do Vale, será construído um terminal provisório, ao custo de R$ 3,5 milhões. Segundo ele, uma das possibilidades é que essa estrutura seja feita de lona.
No Piauí
Parnaíba, a segunda maior cidade do Piauí, tem o único aeroporto internacional do estado. Mas no local só pousam aviões particulares.
No ano passado, o movimento não passou de três mil passageiros, menos de 1% da capacidade.
No ano passado, o movimento não passou de três mil passageiros, menos de 1% da capacidade.
O aeroporto de Parnaíba está autorizado a receber aviões de grande porte, com capacidade para até 290 passageiros, mas há sete anos não recebe nenhum voo comercial regular.
Em 2010, ele foi reformado. A pista foi ampliada e está entre as maiores do Nordeste. O governo federal investiu aproximadamente R$ 17 milhões na obra. E a manutenção custa quase R$ 4 milhões por ano.
Em Salvador
As obras de ampliação do terminal de passageiros no Aeroporto Internacional Deputado Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, vão ser interrompidas. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (20) após vistoria feita pelo Ministro Chefe da Aviação Civil, Moreira Franco.
“Se a obra não tivesse atrasado nós já estávamos com a primeira etapa inaugurada e dentro do cronograma original até a segunda etapa, mas ela infelizmente ela está atrasada e a consequência disso é que nós estamos tomando a decisão de não fazer a segunda etapa”, disse.
Em Belém
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) emitiu uma nota técnica para a Infraero sobre os novos procedimentos que devem ser adotados em caso de chuva no aeroporto internacional de Belém. O documento foi publicado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea).
De acordo com a nota, a pista principal do aeroporto de Belém, que tem 2.800 metros, não poderá ser utilizada caso haja acúmulo de água. Nesse caso, as aeronaves de todas as companhias aéreas devem usar a pista auxiliar.
Segundo a Infraero isso não deve causar atrasos e cancelamentos de vôos, como os que foram registrados há duas semanas, nas viagens da TAM. A empresa alegava falta de segurança nos pousos e decolagens no aeroporto de Belém por causa da pista molhada.
A pista auxiliar tem 2.400 metros. Esse procedimento será adotado até que seja solucionado o problema de acúmulo de água na pista principal.
Ainda segundo a Anac, todas as companhias aéreas já foram notificadas sobre o uso da pista auxiliar em caso de chuva forte ou contínua.
Hipocrisia é não dizer que isso é crítico, lamentável e desastroso.